Tempo líquido é um exercício sobre o uso apropriado do tempo dilatado, que se justifica no momento em que o movimento habita o corpo no presente, ora estendendo, ora encurtando, como no tempo cósmico. Estabelece-se, assim, um ritmo assimétrico, bastante irregular e imprevisível. O indivíduo, atuante e expectador do próprio movimento, observa o seu corpo que se inaugura e revela a cada instante. Esta relação dialética é determinante para a temperatura do evento, que é algo integrado ao “humor” e a habilidade do artista de mudar a coloração da paisagem que ele cria.
- Coreografia
- Maurício de Oliveira
- Intérprete
- Maria Alice Poppe
- Música
- Tato Taborda
- Iluminação
- José Geraldo Furtado
- Figurino
- Maurício de Oliveira
- Foto
- Débora 70
- Agradecimentos
- Pim Boonprakob, Bia Radunski, Espaço Sesc, Studio Casa de Pedra e Faculdade Angel Vianna